quarta-feira, 25 de julho de 2012

O reboco de parede



Camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando uma superfície que permita receber o revestimento decorativo ou que se constitua no acabamento final.

O reboco (acredita-se que do árabe "rabuq") é um tipo de argamassa com que se alisam as paredes, preparando-a para receber a cal ou a pintura.

Em cerâmica, também denomina a substância com que se reveste o interior de um vaso, impermeabilizando-o.

Mais recentemente, os revestimentos exteriores dos edifícios têm sido objecto de grandes inovações.

Entre elas existe o reboco térmico pelo exterior que visa eliminar as pontes térmicas formadas pela existências dos elementos estruturais, tais como pilares e vigas.

O reboco dá proteção externa às paredes, sejam elas de que material forem – tijolo comum, tijolo furado, bloco de concreto, etc – evitando infiltrações da chuva que porventura possam vir a prejudicar a vida útil do material e o aparecimento de mofo por exemplo.

Caracerísticas
O reboco, ou emboço como preferem alguns, é o revestimento que irá determinar o acabamento de uma obra.

Os rebocos só deverão ser executados depois da colocação de peitoris e caixões de portas e janelas.

A espessura do reboco não deve ultrapassar a 10 mm.

Deverá ser executado com argamassa 1:2:6 cimento, caulim e areia fina, devidamente camurçado.

O reboco mais comum
Reboco (massa fina). Esta camada deve ser o mais fina possível

- 1 lata de cimento
- 2 latas de cal
- 9 latas de areia fina peneirada

Rendimento por lata de cimento 35 m² parede

Obs: a lata de medida deve ser de 18 litros

O revestimento de uma parede é constituído por três camadas (chapisco, emboço e reboco).

- O chapisco é necessário para promover a aderência do emboço, evitando que o mesmo se solte.

- O emboço é a camada de regularização da superfície, não devendo ser superior a 2cm.

- O reboco tem pequena espessura, sendo uma camada fina que serve para preparar a superfície par receber o acabamento final, lixamento, tinta base e pintura.

O chapisco serve neste caso para promover uma melhor ligação entre as partes e evitar o descolamento.

Quanto maior for o contato das argamassas com o substrato de superfície rugosa, melhor será a ancoragem, e portanto, uma boa resistência de aderencia.



Aplicação

1- Aplique uma camada de 3mm a 5mm de espessura, com uma desempenadeira adequada (madeira ou PVC). No caso de aplicações com Reboquit Quartzolit...

2- ...o acabamento deve ser feito com o material ainda úmido, o qual deverá ser desempenado com desempenadeira adequada de madeira ou PVC...

3 - …a seguir feltrado (camurçado) com desempenadeira munida de feltro ou espuma de borracha.

Por que toda essa importância dada ao reboco?
Porque é ele quem esconde todos os defeitos (erros) que comumente aparecem no levantamento das alvenarias.

Experiências mostram que o traço (receita) mais indicado para rebocos externos e/ou internos é 1:2:9 (cimento:cal: areia média lavada) + aditivo impermeabilizante no caso das paredes externas.

Recomenda-se que o primeiro item a ser levado em conta, não seja o preço mas sim a origem e qualidade da areia.

Não devemos esquecer que o barato sai caro, principalmente na questão dos rebocos. Quem já teve que refazer rebocos por causa desses defeitos, sabe muito bem o transtorno que é. E quanto custa.

Ele serve também para dar proteção externa às paredes, sejam elas de que material forem – tijolo comum, tijolo furado, bloco de concreto, etc – evitando infiltrações da chuva que porventura possam vir a prejudicar a vida útil do material e mesmo prejudicar a saúde do morador.

Em virtude disso é muito importante dar o devido cuidado à execução do reboco. Principalmente na dosagem dos aglomerantes (cimento e/ou cal) e na qualidade dos aglomerados (areia em suas diversas granulometrias).

Um reboco com muito cimento, é um reboco muito rígido, pouco flexível, pouco elástico o que pode vir a causar micro fissuras, dando o aspecto de mapas. É preciso saber dosá-lo para evitar essa patologia.

Se o reboco tem pouca cal também pode apresentar o mesmo tipo de patologia acima descrita. Daí a necessidade de saber combiná-la adequadamente com o cimento.

A areia usada também influencia na resistência e no aspecto final do reboco. É preciso tomar muito cuidado com as areias saibrosas, que provocam o mesmo tipo de patologia: fissuras do tipo mapas com posterior desagregação da massa. Mas não devemos descuidar-nos das areias lavadas, pois elas necessitam de algum material (aglomerante) que lhes dê suficiente liga a fim de que possam ser utilizadas sem nenhum inconveniente.

Outro item importante é o aditivo utilizado para evitar a penetração da água da chuva, ou seja, o impermeabilizante indicado para essa função.
Esta questão nem sempre é levada a sério e a conseqüência imediata é o aparecimento de manchas de umidade internamente e desagregação do reboco externamente.

fonte: Crea-MT

Construindo um muro


Comece sempre pela limpeza da faixa onde o muro vai ser construído (retire lixo, vegetação e solo fraco) e marque a área com piquetes de madeira.

Tenha bastante cuidado com o alinhamento.

O ideal é fazer o muro da frente e a calçada ao mesmo tempo.

Levante o muro e, por fim, faça o piso da calçada.

Os muros podem ser feitos com blocos de concreto de 10 cm x 20 cm x 40 cm.
O sistema de placas de concreto pré-moldadas também pode ser usado.
Sua execução é rápida.

Os muros de blocos de concreto devem ser subdivididos em trechos de comprimento máximo de 2,80 m (7 blocos de 40 cm).

Entre cada trecho deixe um espaço de 20 cm, onde será feito um pilarete de concreto armado, para travamento do muro.

A construção do muro começa pela abertura da vala da fundação. Sua profundidade vai depender da altura do muro e do tipo de solo do terreno.
Em alguns casos é necessário usar brocas.

Começando a construir o muro
Levante os blocos de cada trecho do muro da mesma forma que as paredes da casa .

Em seguida, feche os espaços de 20 cm entre os trechos do muro com duas tábuas, que vão funcionar como
fôrma para a concretagem dos pilaretes.

A vala


Vala para fundação do muro

Altura do muro
Profundidade da vala
até 1,00 m
20 cm
até 1,50 m
30 cm
até 2,50m
40 cm



O fundo da vala deve ser bem compactado.
Coloque uma base de concreto magro de 5 cm e encha o restante da vala com concreto normal (baldrame).


Muro de blocos

Se o muro for de blocos de concreto, deixe no concreto da fundação as pontas de ferro (esperas) para os
pilaretes de travamento do muro.

Cada pilarete leva 4 barras de ferro de 8 mm de bitola, amarradas com estribos de 6 mm de bitola.

fonte: Associacão Brasileira de Cimento Portland


Atenção para a altura

Em muros com mais de 2 m de altura é preciso fazer uma cinta de concreto armado, a meia altura do muro,
em toda a sua extensão, armada com duas barras de ferro de 8 mm de bitola.

Essa cinta pode ser feita com blocos- canaleta.


Concreto para muros


Aplicação
Traço
Rendimento por saco de cimento de 50 kg
Dica
Pilaretes e cintas de muros de blocos de concreto1 saco de cimento de 50 Kg
4 latas de areia
6 latas de pedra
1 ½ lata de água
8 latas ou 0,15 m3
ou 
12 m de muro de 1,50 m de altura
Lance o concreto dos pilaretes em camadas de 50 cm
.Compacte com uma barra de ferro. 
Os ferros não devem encostar nas laterais.
Só retire as tábuas 24 horas após a concretagem


ATENÇÃO: A lata de medida deve ter 18 litros. Evite latas amassadas.


Acabamento
O acabamento pode ser feito com um simples chapisco

O umedecimento do chapisco após primeiras horas de cura e nos 3 dias subseqüentes ao da sua execução é muito importante, sendo indispensável durante dias quentes e/ou com presença de ventos.

Este cuidado é importante para toda execução com material à base de cimento Portland, sendo o equivalente à cura no caso de concreto.

O umedecimento não deve ser feito sobre a superfície superaquecida ou quando houver incidência de sol diretamente.É recomendável que seja realizado pela manhã e ao final do dia. Este cuidado deve ser tomado independentemente do material sobre o qual o revestimento será aplicado.

A superfície acabada não deve receber jato d'água para não danificar o produto aplicado.